Pesquisa inédita realizada pelo Ibope mostra que o brasileiro reconhece a importância da vacinação, porém, não sabe identificar as doenças que mais matam crianças no Brasil nem reconhecer efeitos adicionais da vacinação. Apenas 30% dos entrevistados conseguiram identificar, por exemplo, que a vacina aplicada a um grupo grande de crianças ajuda a proteger outras, que não foram vacinadas, da propagação de doenças contagiosas. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em todo o País.
O levantamento, chamado Protege Brasil, patrocinado pelo Laboratório Wyeth, foi divulgado na última sexta-feira, na Praia do Forte (BA). De acordo com o estudo, realizado em 142 cidades de todos os Estados, entre 17 e 22 de julho, 94% da população diz saber a importância da vacinação e afirma que daria todas as vacinas indicadas a seus filhos, mesmo as que precisam ser pagas. Apenas 5% dos ouvidos disseram que só dariam às crianças as vacinas que fossem disponibilizadas pela rede pública de saúde.
Apesar disso, apenas 42% dos entrevistados que têm filhos de até 5 anos - ou crianças nessa idade morando na mesma casa - declararam que os menores foram imunizados com as vacinas que não são fornecidas gratuitamente, enquanto 93% disseram que todas as vacinas distribuídas pela rede pública foram dadas às crianças. A margem de erro do levantamento é de 2%, segundo o Ibope.
Um dado que chamou a atenção dos pesquisadores é que apenas 35% dos entrevistados sabe que as doenças pneumocócicas - pneumonia, meningite, bacteremia, septicemia e otite média aguda, causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) -, são a principal causa de morte que pode ser prevenida com vacinas entre crianças de até 5 anos. Parte maior da amostra (41%) acha que a doença que mais mata crianças nessa faixa etária e que pode ser prevenida com vacina é a meningite C (meningocócica). A hepatite A aparece em terceiro na medição, com 11% dos votos, seguida por gripe, com 4%.
“A confusão acontece porque o grau de letalidade (quantidade de mortes dividida pela de pessoas infectadas) da meningite C é maior do que a das doenças pneumocócicas”, avalia o chefe do Departamento de Pediatria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Marcos Lago. “Em números absolutos, porém, a quantidade de crianças que morre por doenças pneumocócicas, em especial as invasivas, como a pneumonia, é dezenas de vezes maior.”
Folha de Pernambuco
O levantamento, chamado Protege Brasil, patrocinado pelo Laboratório Wyeth, foi divulgado na última sexta-feira, na Praia do Forte (BA). De acordo com o estudo, realizado em 142 cidades de todos os Estados, entre 17 e 22 de julho, 94% da população diz saber a importância da vacinação e afirma que daria todas as vacinas indicadas a seus filhos, mesmo as que precisam ser pagas. Apenas 5% dos ouvidos disseram que só dariam às crianças as vacinas que fossem disponibilizadas pela rede pública de saúde.
Apesar disso, apenas 42% dos entrevistados que têm filhos de até 5 anos - ou crianças nessa idade morando na mesma casa - declararam que os menores foram imunizados com as vacinas que não são fornecidas gratuitamente, enquanto 93% disseram que todas as vacinas distribuídas pela rede pública foram dadas às crianças. A margem de erro do levantamento é de 2%, segundo o Ibope.
Um dado que chamou a atenção dos pesquisadores é que apenas 35% dos entrevistados sabe que as doenças pneumocócicas - pneumonia, meningite, bacteremia, septicemia e otite média aguda, causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) -, são a principal causa de morte que pode ser prevenida com vacinas entre crianças de até 5 anos. Parte maior da amostra (41%) acha que a doença que mais mata crianças nessa faixa etária e que pode ser prevenida com vacina é a meningite C (meningocócica). A hepatite A aparece em terceiro na medição, com 11% dos votos, seguida por gripe, com 4%.
“A confusão acontece porque o grau de letalidade (quantidade de mortes dividida pela de pessoas infectadas) da meningite C é maior do que a das doenças pneumocócicas”, avalia o chefe do Departamento de Pediatria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Marcos Lago. “Em números absolutos, porém, a quantidade de crianças que morre por doenças pneumocócicas, em especial as invasivas, como a pneumonia, é dezenas de vezes maior.”
Folha de Pernambuco
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