As peças da campanha salientam que o homem deve se engajar na mobilização. Segundo o coordenador do Programa Estadual de DST/Aids, François Figueirôa, a sífilis é transmitida principalmente através das relações sexuais. Como culturalmente a mulher procura mais o serviço de saúde, a grávida acaba se descobrindo portadora da doença e inicia o tratamento, que é prejudicado muitas vezes porque o parceiro, que também tem sífilis, acaba reinfectando sua mulher. O objetivo é que o homem se engaje no pré-natal, faça o exame que detecta a sífilis e, se for o caso, inicie o tratamento em um posto de saúde mais próximo.
A cura da sífilis, em qualquer estágio, pode ser conseguida em apenas três semanas. Um dos primeiros sintomas é uma ferida no órgão genital, que não dói, nem arde e desaparece rapidamente. A doença não-tratada, transmitida para o bebê durante a gestação, é chamada de sífilis congênita, que pode causar aborto na grávida ou malformação no feto. Segundo o coordenador, muitas vezes, quando o bebê consegue sobreviver, ele desenvolve problemas de audição, de visão e no sistema ósseo.
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