quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Campanha de Vacinação anti-rábica já começou em Petrolina


As equipes do Setor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde já estão nesta terça feira(20), nos bairros João de Deus e São Gonçalo para vacinar cães e gatos. O trabalho prossegue até o dia 17 de novembro quando deverão ser vacinados 35.304 animais, meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para Petrolina. Sendo 28 mil cães e sete mil gatos no perímetro urbano e zona rural do município. A meta do ano passado foi de 35 mil animais. Estão envolvidas no trabalho de vacinação, 45 pessoas.

O chamado dia “D” da vacinação será sábado, dia 24. As equipes de vacinação estarão no centro da cidade, a partir das oito horas, na Praça das Algarobas, Praça do Galo, Praça Maria Maga, no bairro José e Maria. De acordo com a veterinária e diretora do Centro de Zoonoses da Prefeitura Municipal, Michelle Paschoal, 97 mil residências serão visitadas na campanha. “Faremos uma visita casa a casa para cumprirmos a meta e garantir que Petrolina mantenha o seu controle, sem nenhum caso de raiva”, enfatizou. Num primeiro momento, a campanha irá se concentrar na sede e no dia 15 de novembro será o dia “D” do interior. O lote de vacinas que está sendo enviado à Petrolina pelo Ministério da Saúde é do tipo “vírus inativado (IPV)”, vacina considerada mais eficaz do que o que vinha sendo utilizado anteriormente.

A raiva é uma doença mortal, causada por um vírus que caminha pelo sistema nervoso central até o cérebro, onde se aloja e se desenvolve. A transmissão ocorre através do contato direto com a saliva do animal doente por mordedura ou lambedura em pele lesada. O cão é um dos animais mais importantes na cadeia da transmissão da raiva urbana.

Os sintomas mais comuns nessa espécie são: mudança geral de comportamento; fotofobia (medo da luz procurando, desta maneira, lugares escuros); agressividade; andar cambaleante, mordendo qualquer objeto à sua frente; procura de água e alimento sem conseguir engolir devido à paralisia da mandíbula, língua e glote. A morte ocorre após o aparecimento dos sintomas, em média de cinco a sete dias.

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