SCARPA destaca intercâmbio entre desenvolvedores e usuários |
Criado há 11 anos, nos Estados Unidos, o termo Assistive Technology - em português, Tecnologia Assistiva - pode ser definido como o conjunto de equipamentos, adaptações para instrumentos, serviços e recursos estratégicos utilizados para reduzir os obstáculos enfrentados pelas pessoas que possuem algum tipo de deficiência física. Todo este aparato deve ser produzido sob medida para que seus usuários mostrem e desenvolvam suas habilidades. No Brasil, o termo ganhou algumas adaptações e também pode ser chamado de “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio”, “Tecnologia Adaptativa” ou, simplesmente, “Adaptações”. A Tecnologia Assistiva trouxe significativos avanços e melhorou o bem-estar de milhares de brasileiros especiais, mas muita coisa ainda precisa ser feita.
Para discutir os problemas que ainda precisam ser resolvidos no campo da Tecnologia Assistiva e apresentar as últimas inovações tecnológicas voltadas a oferecer uma melhor qualidade de vida, Recife sedia, esta semana, a 1° Feira Muito Especial de Tecnologia Assistiva de Pernambuco, simultaneamente com o 2° Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva. O evento que começou ontem e vai até a próxima sexta-feira, no Centro de Convenções de Pernambuco, é realizado pelo Instituto Muito Especial em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e reúne especialistas, pesquisadores, governo federal, iniciativa privada, sociedade civil e ONGs. A feira contará com mais de 30 expositores que irão apresentar suas mais recentes criações tecnológicas.
“O Congresso e a Feira Muito Especial de Tecnologia Assistiva têm como objetivo trabalhar as técnicas para assimilar os equipamentos, abrindo um novo espaço para que os desenvolvedores mostrem seus trabalhos”, afirma o presidente do Instituto Muito Especial, Marcus Scarpa. Segundo ele, o evento também possibilitará uma maior integração entre as partes diretamente interessadas nos projetos. “É importante que se crie um intercâmbio de pensamento entre universidades, empresas e os deficientes, para que haja uma maior sensibilização de toda comunidade científica e da sociedade”, explica Scarpa.