“Acho que isso (o filme) vai tocar a autoestima dos brasileiros. Não vejo isso como uma questão eleitoral. O governador José Serra (PSDB-SP) ajudou lá para que o filme saísse. Não é justo tornar esse filme um filme eleitoral. Não é correto. Esse filme retrata a vida de um brasileiro que como muitos outros passou momentos-limites na vida e que se politizou nesse processo”, disse o governador Eduardo Campos (PSB).
O irmão mais velho de Lula, Frei Chico, aproveitou para reclamar da Imprensa e das críticas da oposição sobre o “caráter eleitoreiro”. “Tentam politizar o filme de Lula como eleitoral. Mas faz parte do processo. O Lula tem lutado contra isso”, disparou. No filme, Frei Chico tem papel fundamental na formação política do irmão mais novo. Ele é quem incentiva Lula a entrar na vida sindical.
O próprio diretor do filme, Luís Carlos Barreto, também se encarregou de desvincular a questão eleitoral. “A primeira exibição do filme foi promovida por um governador do DEM. Então, se tinha, se houve ou se haverá (cunho eleitoral) começou com o DEM”, disse, referindo-se ao governador do Distrito Federal, Roberto Arruda, na última terça-feira. Ele também rebateu as críticas de que a produção teria sido a mais cara da história do cinema brasileiro. “O orçamento (R$ 16 milhões) não é extravagante”, afirmou.
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