Recebo com muita surpresa as declarações desrespeitosas e levianas do Presidente do SIMEPE, Dr. Antonio Jordão quanto ao Chefe do Executivo
Dr. José Mendes Junior – Secretária de Saúde de Petrolina.
Recebo com muita surpresa as declarações desrespeitosas e levianas do Presidente do SIMEPE, Dr. Antonio Jordão quanto ao Chefe do Executivo
Dr. José Mendes Junior – Secretária de Saúde de Petrolina.
Um termo de compromisso assinado, há pouco, pelo secretário de Saúde de Petrolina, José Mendes, servidores do Hospital Dom Malan, Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social do Estado de Pernambuco) e IMIP - Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - , sela acordo com intenção de zelar e promover atendimento de qualidade ao usuários dos serviços públicos de saúde do município de Petrolina, primando pelo atendimento humanitário, social e comprometido com as diretrizes definidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o fim do impasse os servidores do Dom Malan voltam ao trabalho. O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), comemora o acordo com o Sindsaúde lembrando o compromisso da sua gestão: “O nosso compromisso é cuidar bem das pessoas. E os nossos funcionários devem ser bem tratados”, disse o prefeito.
Graças ao trabalho sério de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, Petrolina diminuiu o índice de infestação comparado com o ano passado. De acordo com os números divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, em 2008 foram notificados 1.203 casos de dengue clássica e este ano com a intensidade dos trabalhos em combate as larvas, dos agentes de endemias e os agentes multiplicadores (alunos das escolas municipal e estadual), o número reduziu para 169. Em 2008 foi registrado um caso de dengue hemorrágica e em 2009 nenhum. De 573 exames sorológicos, (diagnóstico das doenças infecciosas) feitos em 2008, este ano só foram realizados 15.
No município, a guerra contra a doença vem acontecendo desde janeiro. Além das medidas preventivas rotineiras, aspersão de inseticida, distribuição de telas e vistoria das casas, a Secretaria de Saúde criou três equipes especiais de pontos estratégicos para coibir a presença de larvas: monitoria quinzenal- responsável pelo tratamento de larvacida e adulticida em cemitérios, ferro velho e sucatões; retirada de difícil acesso- para visitar terrenos baldios murados, caixas dágua onde os agentes de endemias não tem acesso e de educação e saúde de mobilidade social- capacitada para realizar palestras informativas para professores e alunos da rede municipal de ensino.
De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica, Juliana Carvalho, a redução se deve ao convênio firmado entre a SMS e as escolas do município. “O resultado alcançado nesta gestão tem como o diferencial, o trabalho desenvolvido não só pelos agentes, mas pela população, através de palestras, distribuição de panfletos educativos e o considerável engajamento dos agentes multiplicadores, estudantes que ajudam a conscientizar as famílias sobre os cuidados domésticos, contra os focos”, explica.
Embora Petrolina no geral esteja foram do risco de epidemias (0,5). Os agentes não param de desenvolver atividades estruturadas de prevenção nas residências da sede e do interior. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera epidemia quando ultrapassa 01% de casos.
Pessoas obesas, hipertensas, diabéticas, fumantes ou que possuem colesterol elevado devem ficar atentas ao risco de desenvolver complicações que acometem o sistema circulatório. De acordo com dados da Organização Mundial Saúde (OMS), até 2010, esse grupo de doenças será a principal causa de mortes em todos os países em desenvolvimento.
As doenças cardiovasculares caracterizam-se pelo acúmulo de placas de gordura e cálcio no interior das artérias, resultando em sua obstrução. A maior incidência dos casos ocorre nas artérias coronárias (coração), artérias carótidas (circulação cerebral), seguida da circulação dos membros inferiores.
Na circulação cerebral, a doença é silenciosa e, normalmente, manifesta-se como acidente vascular cerebral isquêmico. Esta complicação pode deixar o paciente com sequelas definitivas ou temporárias.
“Pessoas sedentárias, portadoras de diabetes mellitus, hipertensão arterial e colesterol elevado devem ser acompanhadas por um médico para controle dos fatores de risco, que não têm cura. Isso significa que o tratamento deve ser mantido pelo resto da vida”
O programa de controle da Leishmaniose Visceral ( Calazar) e da Doença de Chagas em Petrolina foi desativado há mais de três anos, mas um trabalho que vai ser desenvolvido pela Prefeitura Municipal, em parceria com as universidades Federal Rural de Pernambuco e Federal do Vale do São Francisco e Secretaria de Saúde do Estado, promete retomar as atividades preventivas das referidas doenças. De acordo com o professor da (UFRPE), Lêucio Alves, o projeto terá a duração de dois anos e servirá para direcionar as ações de combate ao Calazar e a Doença de Chagas não só no município sertanejo, mas em todo o estado.
No ano passado Petrolina teve 12 casos de calazar (o número permitido pelo Ministério da Saúde é de 05 casos) com duas mortes, um dado preocupante, segundo a gerente do controle de zoonoses e endemias da Secretaria de Saúde do Estado, Nara Arruda. De acordo com ela, ficar muitos anos sem atividades voltadas para o tratamento e prevenção das doenças causou prejuízos para o município. “A partir de agora vamos assumir esse trabalho que vai trazer bons resultados e subsidiar o município de informações para que este repasse aos setores certos os recursos disponibilizados para reduzir a morbidade e, consequentemente, a mortalidade ocasionada pela doença”, comenta.
O prefeito Julio Lóssio (PMDB), que já sacrificou um animal por conta do Calazar, disse que a prefeitura vai se mobilizar para colaborar com o trabalho de pesquisa das universidades para que as ações preventivas cheguem até os petrolinenses. “Todo o trabalho logístico será feito no sentido de erradicar essas doenças do nosso município. Em relação à Chagas, conseguimos reativar um projeto engavetado que prevê a construção de casas em Izacolândia para as famílias que moram em domicílios de taipa – favoráveis à multiplicação do barbeiro. Essa medida já vai ajudar bastante”, finaliza.
Petrolina é uma região endêmica e se destaca de acordo com a quantidade de ocorrências no estado. O programa prevê o deslocamento de uma equipe formada por 12 pessoas que fará visitas às casas que tiveram casos confirmados de calazar há uma década. Além disso, será feita abordagem de paciente humano tratado e também um trabalho direcionado ao cão. “Faremos também a coleta do mosquito palha, transmissor do calazar e o barbeiro, que transmite a doença de Chagas”, complementa.