sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Bahia deve começar vacinação contra meningite em janeiro

Até o fim de janeiro, o Governo do Estado deverá começar a campanha oficial de vacinação popular contra a meningite C. Os pacotes com as doses têm previsão de chegar a Salvador no dia 15 de janeiro e somam 175 mil apenas no primeiro lote. Até março, deverão estar na Bahia cerca de 175 mil doses. As vacinas serão encaminhadas às crianças de 0 a 5 anos, aquelas que têm maiores chances de adoecer e morrer pela meningite. O primeiro contingente será de meninos e meninas da capital e 15 municípios da Região Metropolitana.(BN)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ministério da Saúde libera R$ 225 milhões para construir 880 postos de saúde


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou nesta terça-feira (22) a liberação de R$ 225,4 milhões para a construção de 880 postos de saúde em 779 cidades do país. Cada unidade básica de saúde (UBS) vai custar entre R$ 200 mil e 400 mil.

Segundo o ministério, a criação destes postos está dentro do Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de Saúde, que prevê investimento total de R$ 330 milhões até o ano que vem. Mais 200 devem ser anunciadas nas próximas semanas. As UBS são preparadas para receber as equipes de Saúde da Família, que dão assistência básica à população.

O dinheiro será destinado somente para a infraestrutura básica. Os municípios ficarão responsáveis pela compra dos equipamentos. “Quando o município adere ao programa, assume formalmente o compromisso conosco. Preocupação quanto ao equipamento, é uma preocupação menor, porque é de baixo custo, basicamente mobiliário”, disse ao G1 o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Alberto Beltrame. Caso os municípios não executem o combinado com o órgão, o dinheiro terá que ser devolvido.

O início da operação também depende dos municípios. De acordo com Beltrame, a maioria deve estar funcionando ainda em 2010, mas o cronograma de execução de cada UBS só será apresentado durante o recebimento das verbas por parte do município.
O secretário reconhece que há um déficit no número de UBS funcionando, mesmo sem conseguir estimar um número para tal. “Ainda existe um déficit que temos que trabalhar. Em torno de 60% de equipes de Saúde da Família têm estrutura precária”, disse.


Uma pesquisa feita por uma universidade do Rio em 4.986 municípios, divulgada pelo ministério, mostra que a redução da taxa de mortalidade infantil é mais acentuada onde o programa Saúde da Família atua. De acordo com o levantamento, foram evitadas 5,4 mortes em cada mil crianças com menos de um ano.

G1

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Curso de aperfeiçoamento para agentes comunitários de saúde



A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, promoveu, durante todo o dia de ontem (3), no Centro de Convenções de Petrolina, uma palestra sobre Ética e Motivação.

O debate, direcionado para 250 Agentes Comunitários de Saúde, foi ministrado pela psicóloga Margareth Campos, que falou sobre Ética e o Consultor e Mestre Thusnalde Pinheiro, sobre Motivação. O curso foi aberto pela Secretária de Saúde, Kátia Simoni, pela Gerente do Senac (Petrolina), Simone Maia e pela Diretora de Atenção Básica, Sátira Cavalcanti.

Além das palestras forma feitas apresentações de slides, vídeos e técnicas de ética e motivação. A partir de hoje, 04, os Agentes irão participar, de aulas de saúde coletiva, saúde da mulher, primeiros socorros, informática , organização e método de trabalho do agente de saúde, que serão ministradas no Sesi e no Senac. Também serão oferecidas oficinas de atendimento humanizado, automaquiagem, produção pessoal, ginástica laboral.

Taisa Alencar / Josélia Maria

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Petrolina participa do Dia Mundial de Luta Contra a Aids


A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, com o apoio do Ministério da Saúde, realizaram, durante esta terça-feira (1), atividades que marcaram o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, que este ano teve como tema: Viver com Aids é possível, com preconceito não.

Das 7h às 16h30, o Espaço Vida ficou aberto a toda a população, realizando Teste rápido para diagnóstico de HIV. Durante todo o dia foram atendidas 180 pessoas. Ultrapassando a meta estabelecida, que era de 120 atendimentos. “A campanha foi um sucesso, especialmente pela diversidade do público atendido, pois tivemos usuários de várias idades, que iam dos 18 aos 80 anos”, comemorou a Coordenadora do Programa DST/AIDS do Município.

Sobre a campanha:

A campanha para o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS deste ano tem como foco principal, mostrar que pessoas infectadas podem ter uma vida normal, como qualquer um, sem que o seu dia a dia seja afetado, desde que se faça o tratamento e acompanhamento médico adequado.

A campanha faz esse alerta, porque até hoje pessoas que têm o vírus sofrem preconceito. E para que se tenha uma vida com qualidade, não basta apenas o tratamento. É preciso que se tenha, também, qualidade na vida social, através do contato e da aceitação da sociedade.

Portadores do HIV ainda sofrem com o estigma

Embora o tratamento esteja cada vez mais avançado, o diagnóstico de HIV afasta as pessoas do trabalho e prejudica os pacientes com o vírus. A constatação é de uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgada ontem pelo Ministério da Saúde. Foram entrevistados 1.260 soropositivos que tomam antirretrovirais.

Um dos resultados mais importantes do levantamento foi o contraste entre as condições clínicas dos pacientes e o prejuízo decorrente do diagnóstico para a vida social. A maior parte dos pacientes (65%) declarou se sentir em boas ou ótimas condições de saúde, índice até maior do que na população em geral (53%). Apesar disso, 36,5% relataram que a situação financeira piorou após o diagnóstico e 20% disseram ter perdido o emprego. Conclusão: o estigma da doença é, hoje, mais prejudicial do que as condições clínicas decorrentes dela.

Infectologistas ouvidos pela reportagem afirmam que, com a evolução do tratamento da Aids, a doença não faz com que a pessoa perca a capacidade de trabalho. “O que pode estar acontecendo é que algumas pessoas requerem aposentadoria ou afastamento em função do transtorno psíquico’’, afirma o infectologista da Unifesp Ricardo Sobhie Diaz. Outra explicação está na discriminação por causa da doença. “Muitos pacientes me dizem que existe preconceito e têm medo de que o convênio médico mande o resultado de exames para a empresa’’, conta Rosana del Bianco, infectologista do Instituto Emílio Ribas.

De acordo com Célia Landmann, coordenadora da pesquisa, outra explicação pode estar relacionada ao receio dos pacientes de se exporem: como precisam se ausentar para pegar medicamentos e ir a consultas médicas, pessoas com Aids acabam deixando o trabalho para não dizerem que têm um problema de saúde. Outro indicador do estigma social da Aids é o fato, apontado pela pesquisa, de 17% dos pacientes não terem contado aos seus familiares que são portadores do vírus e de 33% não terem falado aos amigos. Apesar do preconceito, a maioria dos pacientes tem uma avaliação boa dos serviços médicos oferecidos pelo SUS.

Com base nos dados da pesquisa, o ministério lançou uma campanha com o slogan “Viver com Aids é possível. Com o preconceito, não’’. Uma das principais peças é um vídeo em que um rapaz soropositivo dá um beijo em uma garota sem o vírus. Transmitido por via sexual, o HIV não passa de uma pessoa para outra pela saliva. Ontem foi lembrado o Dia Mundial da Luta Contra a Aids, e cidades de todo o País destacaram através de atos ou símbolos a data.(Folha de Pernambuco)